Boca de Forno…

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Inserta nos problemas brasileiros, percebe-se, de maneira constante, a presença de crianças exercendo trabalhos direcionados a adultos. Essa situação advém das bases que datam do período da Revolução Industrial no século XVIII, na Inglaterra, posto que o trabalho, antes exercido por homens, pudesse ser efetivado por mulheres e crianças, principalmente, a partir dos 5 anos, que eram exploradas até 15 horas por dia, obtendo como consequência , debilitações físicas bastante preocupantes. Os efeitos foram tão nocivos que os movimentos trabalhistas conseguiram edificar leis que exigem que qualquer pessoa com menos de 14 anos não possa cumprir função trabalhista, havendo a exceção para as situações nas quais os jovens são postulados como menores-aprendizes, segundo a Legislação Brasileira.
Em contrapartida, nas zonas rurais do país ou em grandes áreas de produção internacional, a exemplo a Ásia, que compõe os Chamados Tigres Asiáticos, crianças são vistas trabalhando e exercendo uma função escravocrata em pleno século XXI. Claro, que o processo transgressor dá-se por duas justificativas: primeiro, pois não há uma fiscalização séria nas áreas de carvoarias ou de catação de Laranja como o ocorrido em Sergipe, nas quais, antes, crianças eram cotidianamente agredidas, por terem os direitos cerceados, chegando ao ponto absurdo de se tornarem subnutridas nas carvoarias e também perdendo as digitais, situação ocorrida aqui no Estado, que levou a combates sérios por parte do sindicalista Carlos Gato, vereador , na época, pela cidade de Boquim, que foi assassinado por combater este tipo de irregularidade. A partir dessa infeliz situação, o Governo Federal , tanto quanto o estado direcionam uma atenção mais aprimorada para que outros focos não sucedam. Líder de repercussão internacional, Carlos Gato conseguiu trazer para as áreas citrícolas, o PETI, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, que tem como objetivo retirar os garotos e garotas das lavouras e devolvê-los à escola.
Estigmatizado como um país de corrupção e de agressão a idosos, índios, eis que surge um documento, projetado pela ONU, que designa o Brasil como uma das nações a elaborar um trabalho digno para a erradicação do trabalho infantil. Toda a modificação centra-se em projetos sociais produzidos pela Fundação Abrinq, de São Paulo, pela elaboração séria do Estatuto da Criança e do Adolescente e projetos desenvolvidos por ONGS e instituições representadas pelos canais de televisão, a exemplo a Rede Globo com o Projeto Criança Esperança, seguido pelo do SBT, através do Teletom. Todos na batalha para extinguir a escravidão da criança como também ofertar-lhe melhores condições de vida. A junção desses elementos coopera para minimizar o número assustador dessas que são exploradas, chegando ao índice de 250 milhões em todo o mundo. Posto esse fato, a sociedade inicializa a fiscalização para produtos que são fabricados em nações suspeitas como o ocorrido na Ásia, nação sede das fábricas que produzem a marca de tênis Nike.
É indubitável que os cidadão começam a adquirir consciência do próprio papel na construção de uma sociedade melhor, pois cedendo bases para a criança de hoje, evitaremos punições ao homem de amanhã. Cabe às autoridades competentes continuarem com programas abalizados, garantindo à criança o direito a uma infância feliz, composta de elementos necessários para que se desenvolva de maneira saudável, sendo capaz de incitar as próprias perspectivas de melhores condições de vida, diluindo o câncer de uma sociedade que pode ser melhor se aprender a respeitar as mesmas de forma correta, ao retirá-las dos semáforos ou protegê-las da usurpação familiar para que se dissipe não só o trabalho infantil como a exploração sexual dessas nas grandes cidades, dando-lhes o direito de assistir aos programas infantis, gargalhar com inocência, conhecer as primeiras letras de maneira prazerosa através de Monteiro Lobato ou do contos da imortal Aglaé Fontes Dávila e sensibilizar-se ainda com o castelo Rá- TI –BUM. Criança feliz, feliz a cantar…

 

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