Libera geral, libera geral…

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Texto sobre a liberalização das drogas no Brasil e no mundo.

 

Droga: medicamento ou substância entorpecente, alucinógena, excitante, a exemplo, maconha, cocaína, ingerida, em geral, com o fito de alterar transitoriamente a personalidade; conceito abstraído do dicionário Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. É desse conceito que tornamos pertinente a discussão acerca da liberalização das drogas.
Discute-se em todo o mundo e, no Brasil, não haveria a exceção, se seria vantajoso para a sociedade a abertura de utilização de elementos alucinógenos para fazer determinar a liberdade de expressão , tanto quanto minimizar os problemas oriundos do narcotráfico no contexto. Contudo, torna-se propício averiguar que o debate torna-se supercial, no quesito ausência de argumentos, a partir do momento que os usuários ou os que fazem apologia à liberação tentam apregoar o direito ao uso indiscriminado, pautando-se na abertura que fora destinada ao álcool e ao cigarro. Óbvio, que a sociedade é ciente de que o álcool faz mais vítimas no trânsito por ano do que a quantidade de soldados mortos na guerra do Vietnã ampliando a percentagem absurda ao tabaco, formado por 4 mil agentes nocivos, que mata de maneira exorbitante no Brasil, provocando câncer nos pulmões. No entanto, não seria mais prudente, ao invés de desobrigar , controlássemos as que já são permitidas? As pessoas estão passando por um período muito fértil no que é concernente à nossa maneira de utilizar o livre-arbítrio, sem perceber que o mais importante não é nos posicionarmos individualmente perante esses fatos, mas ponderar quais são os pontos positivos e degradantes dessa mudança. Dentre os positivos, discute-se como atenuante medicinal, que a droga, a maconha, é utilizada para aliviar as dores em doentes com câncer, que se encontram em estado terminal. Em contrapartida, há uma série de aspectos negativos que apontam a mesma como causadora da perda de neurônios, deteriorados não se recuperam, langorosidade no raciocínio, em estágio mais avançado pode produzir características antissociais e o pior é direcionado à dependência para manter as instâncias de comportamento no cotidiano.
Há dois anos, a apresentadora Soninha, da TV Cultura, cedeu uma entrevista e declarou-se usuária da droga. Como consequência, vítima do preconceito, perdeu o programa e teve que responder inquérito judicial por apologia ao uso de entorpecentes. Caso muito semelhante veio a público através da declaração da atriz Luana Piovanni e do flagrante sofrido pelo ator Marcelo Antonni seguidos da declaração do Ministro da Cultura Gilberto Gil, confesso usuário de maconha na década de 60. Essas pessoas, sem questionar o direito de exercerem as próprias individualidades, devem atentar-se ao prisma das declarações emitidas, pois a obtenção de drogas, principalmente para uma sociedade carente de informação e perspectivas como a nossa, pode ser utilizada como subterfúgio para as tristes realidades vividas, a exemplo os garotos que cheiram cola de sapateiro para isolar a fome, ou de maneira incorreta, apresentar-se para adolescentes como uma maneira de soltar-se, liberar-se para serem aceitos em grupos sociais. O caso de concessão não é trivialesco se fincarmos análises baseadas no senso, ao percebermos que várias famílias são esfaceladas pelo uso das mesmas. Concretamente, saberá mais o que é ter um dependente em casa, quem com essa realidade convive. Visto isto, um país tão evoluído como a Holanda partiu do pressuposto de que se liberasse haveria uma diminuição e o anseio foi totalmente o contrário: majorou-se o número de dependentes de modo que aquele país pensa em reavaliar tal abertura.
Em meio à discussão, é interessante fazê-lo não como um incentivo, pois são bem nítidos os pontos positivos de uma sociedade baseada na consciência, na capacidade de analisar-se os fatos, tanto quanto enfrentar os problemas centrando-se na força, no equilíbrio perante os obstáculos. Conquanto, posta-se de maneira inadmissível o julgamento de desprezo direcionado aos usuários como ocorre ao serem codinominados de maconheiros, boqueiro, puxador, chinceiro e outras designações preconceituosas, pois o usuário da cannabis sativa, vulgarmente conchecida como liamba, aliamba, diamba, bagulho, bengue, birra, soruma, manga-rosa, tabanagira encontra-se em estado alterado na mesma proporção do que enche a cara de cerveja para provar que é macho, tornando-se impotente, todos os finas de semana.
Vamos primar por um povo mais equilibrado e deixar às margens a idéia absurda de que a permissão de uso dos narcóticos produziria o enfraquecimento na rede do tráfico de drogas. Pelo contrário, acabar-se-ia criando um novo mercado paralelo de entorpecentes. A nossa perspectiva de solução centra-se em desenvolver jovens mais conscientes, produzir políticas sociais que integrem o jovem à produtividade nos centros comunitários aos quais pertencem, implantar conceitos de família, religiosidade, estabelecer méritos de educação abalizada para que a droga não seja o começo, mas o fim de uma possibilidade enganosa de criar novos horizontes e que tanto quanto ela, projetos de Lei como o criado pelo deputado Federal Fernando Gabeira não passem pela Câmara, posto que a ela cabe elaborar mecanismos de uma sociedade mais produtiva e não psicodélica.

 

Vamos primar por um povo mais equilibrado e deixar às margens a idéia absurda de que a permissão de uso dos narcóticos produziria o enfraquecimento na rede do tráfico de drogas. Pelo contrário, acabar-se-ia criando um novo mercado paralelo de entorpecentes. A nossa perspectiva de solução centra-se em desenvolver jovens mais conscientes, produzir políticas sociais que integrem o jovem à produtividade nos centros comunitários aos quais pertencem, implantar conceitos de família, religiosidade, estabelecer méritos de educação abalizada para que a droga não seja o começo, mas o fim de uma possibilidade enganosa de criar novos horizontes e que tanto quanto ela, projetos de Lei como o criado pelo deputado Federal Fernando Gabeira não passem pela Câmara, posto que a ela cabe elaborar mecanismos de uma sociedade mais produtiva e não psicodélica.

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