Sejam todos bem vindos a mais um artigo da coluna Intercâmbio. Após passarmos pela encantadora Irlanda, chegamos a outro país fantástico: Nova Zelândia.

Na viagem de estudos de hoje, mostrarei que este país (que muitos desconhecem sobre sua história e, até mesmo, seus atrativos) está mais ligado a estudos do que muitos outros ou que ainda equipara-se aos mais famosos. Uma pitada a mais ele já possui: as belas paisagens naturais, que são ponto alto na escolha do país para quem deseja estudar e, ao mesmo tempo, praticar esportes.

A NOVA ZELÂNDIA

Localizada no extremo Oriente, a Nova Zelândia é um país insular que se costuma dividir em Ilha do Norte e Ilha do Sul, dois principais “pedaços” de terra que formam o país. Além dessas duas divisões, a Nova Zelândia é formada por várias ilhas pequenas no sudoeste do Oceano Pacífico.

Com uma área territorial de quase 270 mil km², a Nova Zelândia pode ser definida como um país bastante exótico. Por ser um país insular, o seu isolamento geográfico permitiu que o país desenvolvesse aspectos naturais bastante atraentes e paradisíacos, com uma riqueza extrema na fauna e na flora.

A maioria da população neozelandesa é de origem europeia, apesar de haver uma pequena minoria da região. O país é pouco populoso e também pouco povoado: são 16,5 habitantes por quilomêtro/quadrado e uma população de mais de 4,1 milhões de pessoas.

A capital do país é a cidade de Wellington. Apesar disso, a cidade mais populosa e importante do país é Auckland, recebendo inclusive todo o aparato financeiro do país. Fundada em 1840, Auckland detém mais de 30% da população da Nova Zelândia, incluindo sua região metropolitana. Retratando o aspecto financeiro, o PIB nominal neozelandês per capita é considerado o 23º melhor do mundo, ficando à frente até mesmo de nações europeias, como Itália e Espanha (que vivem uma crise intensa nos tempos atuais). Seus indicadores sociais também seguem com ótimas colocações mundiais: 5º maior IDH do mundo, 13º melhor país em esperança de vida (média de 80 anos) e 19º país em níveis de alfabetização (99% da população é alfabetizada).

Colônia do Reino Unido, a Nova Zelândia viu-se livre do domínio britânico em setembro de 1907, quando oficializou sua dependência. Atualmente, o país é  governado sob o regime de uma monarquia constitucional parlamentarista, assim como ocorre em países como Reino Unido, Canadá e Espanha. A moeda utilizada no país é o Dólar da Nova Zelândia, cuja sigla é NZD. A língua falada no país é o inglês, apesar de existirem algumas outras línguas nativas.

No setor da economia, a Nova Zelândia desponta como uma das favoritas no ramo do turismo, sendo que tal campo tem 9% na participação do PIB do país. Locais como Milford Sound e Monte Cook são paradas obrigatórias para quem visita o país, com paisagens que encantam os olhos e são verdadeiros papéis de parede para seu computador. No campo dos transportes, o carro particular e as rodovias são as formas mais utilizadas de transporte no país.

O SISTEMA EDUCACIONAL

A Nova Zelândia, como vimos anteriormente, desponta como um país que detém ótimos indicadores socioeconômicos. No campo da educação também não é diferente.

Com 99% de sua população alfabetizada, a Nova Zelândia ocupa, ao lado de várias outras nações, a 19ª posição no ranking de países com melhores índices educacionais do mundo.

Para crianças de 6 aos 16 anos, o ensino primário e secundário é obrigatório e deve ser cumprido por todos eles. Outro dado que faz do país uma ótima nação em termos educacionais é o índice de pessoas com qualificação superior: mais da metade da população entre 15 e 29 anos possui ensino superior.

Pesquisas atuais revelaram que a Nova Zelândia vem se destacando a cada dia no ramo educacional. Além de servir de atrativo para estudantes de intercâmbio (nosso foco aqui na coluna), muitos estudantes, principalmente brasileiros, vêm escolhendo o país para estudar o high school (ensino médio). Para isso, tais estudantes requerem às cidades de Christchurch e Nelson, as mais designadas para tal procura.

Além de residir escolas de ensino médio, a cidade de Christchurch também possui instituições de ensino superior, como as universidades de Canterbury e Lincoln. Também há no país, além das universidades públicas, instituições privadas e os chamados institutos politécnicos. Como reflexo da economia e de como o país situa-se em âmbito global, as áreas de maior destaque nas universidades neozelandesas são turismo, agronomia, agricultura, medicina veterinária e ciências ambientais.

O INTERCÂMBIO

Existem várias empresas brasileiras que oferecem em seus pacotes o intercâmbio para a Nova Zelândia. O país reúne diversos atrativos que realmente cativam o estudante brasileiro a escolher o país. Como já falamos antes, as paisagens naturais e a intensa prática de esportes são alguns dos fatores que levam um estudante a escolher a Nova Zelândia como país de estudos.

A maioria das escolas de idiomas (no caso, o inglês) situa-se em Auckland, principal cidade do país. “Para os mais tranquilos, a cidade oferece todas as diversões de uma metrópole além de vários parques, muitos deles construídos perto dos vulcões extintos. A vista de todos eles é linda, com cenários como o mar da Tasmânia, a oeste, e o oceano Pacífico, a leste”, afirma matéria sobre a Nova Zelândia no site UOL.

O curso mais procurado pelos intercambistas que optam pela Nova Zelândia é o General English, que, como o próprio nome afirma, é uma forma geral de aprendizado do idioma. Assim como a maioria das características de escolas de idiomas, o foco em um intercâmbio é a leitura, a conversação e a compreensão do idioma, além da escrita.

Algumas escolas aceitam alunos de todos os níveis, aplicando, ainda, um teste de nível no primeiro dia de aula no curso matriculado. O intercambista pode, ainda, após o término do seu curso, avançar para outro estágio e continuar desfrutando de todos os atrativos do país. Os cursos variam de 4 semanas a 1 ano, sendo que o aluno estuda em uma média de 20 a 25h semanais. Há, ainda, escolas que oferecem preparação para provas mundiais, como o teste de seleção de Cambridge.

Para estudar na Nova Zelândia, assim como em muitos países, é necessária a obtenção do visto por parte do estudante. Para isso, o estudante deverá requerer na agência escolhida para a realização do intercâmbio todas as informações necessárias para tal. Quando o aluno está cursando o curso, a escola é obrigada a “prestar conta” à embaixada do país de origem que o estudante está frequentando as aulas, com a consequência de perder o visto caso o aluno não esteja regularizado. O visto estudantil dura de 20 a 40 dias para ser aprovado.

Algumas empresas realizam promoções bastante atrativas para quem deseja fazer intercâmbio na Nova Zelândia. Consultamos a Nova Zelândia Brasil, empresa especializada em intercâmbios (tanto para estudantes, quanto para quem deseja trabalhar). Os preços, geralmente, partem da casa dos R$ 4 mil. Um curso na Universidade de Christchurch, por exemplo, custa 4.862,29. Este pacote inclui o curso de inglês por 4 semanas, hospedagem em casa de família com quarto individual, duas refeições (café e janta) e serviço de recepção no aeroporto.

Já um pacote para intercâmbio em Auckland, a depender da opção, pode sair mais caro. Um curso de inglês por 6 meses sai por mais de R$ 13 mil, incluindo hospedagem por 4 semanas em casa de família e duas refeições diárias. Caso o pacote ofereça três refeições diárias, a despesa pode começar em R$ 15 mil (com o mesmo tipo de hospedagem).

Na chamada “cidade da aventura”, estudar em Queenstown pode sair mais em conta que em Auckland. Um curso de inglês por 26 semanas, com hospedagem em casa de família (durante 1 mês), meia pensão (café e janta) sai por pouco mais que R$ 10.400,00.

Apesar de ser mais cara, Auckland oferece opções mais em conta de estudos. Um curso de 3 meses, com 20h semanais de aulas, hospedagem por 1 mês em casa de família e meia pensão sai por pouco mais de R$ 6 mil. O preço depende bastante da escola e do tipo de curso escolhidos. Quem desejar parcelar, as empresas utilizam o pagamento em cartões de crédito e dividem o valor total do intercâmbio em até 24 vezes.

Escolher a Nova Zelândia pode ser uma escolha certeira para estudar inglês. Apesar de ser crescente a sua busca por parte dos brasileiros, o país possui baixa taxa de estudantes do Brasil, o que facilita por em prática o aprendizado do idioma. Além disso, estudar na Nova Zelândia tem o bônus de estar em um país aconchegante e encantador, com belas paisagens naturais e um turismo para ninguém por defeito. Basta olhar as lindas fotos para ratificar isso.

Espero que tenham gostado de mais uma matéria da coluna! Até a próxima!

FOTOS

Figura 1 – Auckland, cidade mais populosa e mais importante da Nova Zelândia. É mundialmente conhecida como a cidade dos iates. (Disponível em: http://www.cs.auckland.ac.nz/research/groups/theory/4ICC/pics/auckland10.jpg)

Figura 2 – Cidade de Christchurch, que abriga as duas universidades mais importantes do país. (Disponível em: http://www.goway.com/downunder/newzealand/nz_img/scenic/christchurch480.jpg)

Figura 3 – Milford Sound, paisagem turística na Nova Zelândia. (Disponível em: http://www.travlang.com/blog/wp-content/uploads/2010/04/milford_33.jpg)

Figura 4 – Cidade de Queenstown é conhecida pela alta prática de esportes. Acima, temporada de esqui. (Disponível em: http://www.vroomvroomvroom.co.nz/content/files/images/photos/queenstown%20skier.jpg)

FONTES BIBLIOGRÁFICAS

• http://novazelandiabrasil.com.br
• http://www.ci.com.br/estudar-no-exterior/cursos-de-idiomas.kaplan-international-colleges/sedes.auckland/cursos.curso-de-ingles-em-auckland.4-semanas
• http://www2.informationplanet.com.br/nova-zelandia/estude/cursos-de-ingles
• http://educacao.uol.com.br/intercambio/nova-zelandia/index.htm