‘Entrevista Intercâmbio’ traz entrevista com Ronaldo de Oliveira

Olá internautas!

Após uma incrível viagem pela Itália, trago para vocês mais uma entrevista na série Entrevista Intercâmbio. Esta semana resolvi trazer um entrevistado de peso.

O entrevistado de hoje é Ronaldo Oliveira, 22, estudante de Relações Internacionais na Universidade Federal de Sergipe e diretor na área de Gestão de Talentos da AIESEC. Ronaldo desenvolveu uma pesquisa com a orientação de alguns profissionais cujo assunto principal é a relação entre o Brasil e a Rússia após o fim da União Soviética. Mas você deve estar se perguntando o que é essa sigla: AIESEC. Não se preocupe que esta foi uma das perguntas da entrevista. Primeiramente, vejamos a ficha do nosso entrevistado:

ENTREVISTA INTERCÂMBIO – com Ronaldo Oliveira

1. Primeiramente, gostaria de agradecê-lo por aceitar realizar esta entrevista para nossa coluna. Seja bem vindo.

Resposta (R): Eu que agradeço o contato! Intercâmbio é um tema que sempre me atraiu e agora terei a oportunidade de comentar sobre umas de minhas vontades em relação a viagens.

2. Ronaldo, você trabalha na AIESEC. Por favor, explique-nos o que é tal organização e como é o seu funcionamento, como também da relação da empresa com intercâmbios.

R: Então, a ideia de união de povos e culturas é algo que sem dúvida está presente no contexto da AIESEC como Organização reconhecida pela UNESCO e presente em mais de 112 países. Partindo desse ponto posso dizer que a AIESEC possui dois focos de atuação: o primeiro é o desenvolvimento do senso de liderança entre jovens em todo o mundo; o segundo é o intercâmbio de fato, porém com o objetivo de impactar positivamente as diversas sociedades existentes ao redor do globo. Temos uma plataforma interna que auxilia no desenvolvimento de lideranças oferecendo periodicamente oportunidades para gerir times com diferentes propósitos e nossos programas como o Cidadão Global, que nos dá o respaldo social, cultural, entre outros tão importantes para nós na AIESEC.

3. Quais são os principais destinos que a AIESEC “exporta” brasileiros? E quais são as nacionalidades que mais chegam ao nosso país, incluindo nosso estado Sergipe?

R: Pensando no programa social, os focos da AIESEC para “exportação” de brasileiros são países que possuem algum nível de necessidade em determinados quesitos como educação e saúde. Esses focos são América Latina, África, Leste Europeu, Índia, China, Rússia, entre outros. Em relação nacionalidades que mais chegam ao nosso país, temos Colômbia, Argentina, China, Índia, e vários outros. Aqui na AIESEC Aracaju recebemos nos últimos 2 meses diversos intercâmbistas de países como Portugal, Peru, Itália, Chile, Alemanha, Colômbia e Argentina.

4. Fale-nos sobre a sua função na AIESEC e como é a sua relação com os intercambistas.

R: Sou diretor do que chamamos internamente de Gestão de Talentos, meu time e eu temos como objetivo principal fazer valer o tempo de cada membro e seu desenvolvimento pessoal dentro da organização. O contato do time de Gestão de Talentos com os intercambistas é indireto no nível profissional, já que nosso foco é com os próprios membros, mas temos contato pessoal direto com todos os intercambistas que trazemos para nossa cidade. Aqui na AIESEC Aracaju temos toda uma estrutura que busca garantir uma experiência de alto nível tanto para os interâmbistas aracajuanos que saem de nossa cidade, quanto para os estrangeiros que aqui chegam. Por isso possuímos internamente divisões de times com competências distintas cada um.

5. Ronaldo, você afirmou que atualmente está em andamento seu projeto de pesquisa sobre a relação Brasil–Rússia. No que consiste essa pesquisa?

R: Isso mesmo. Em tese essa pesquisa já terminou, mas darei continuidade em breve. O projeto de pesquisa que desenvolvi junto com meus orientadores tratava do envolvimento bilateral entra Brasil e Rússia no contexto posterior ao fim da União Soviética e até os dias atuais. A pesquisa observou fatos ocorridos nos anos 1990 que influenciaram diretamente o desenvolvimento atual das relações entre os dois países, que atualmente se encontram bastante próximos em virtude de, entre vários motivos, o fortalecimento econômico e político do agrupamento BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

6. Existe algum motivo pela escolha da Rússia como país para estabelecer uma relação com o nosso país?

R: Então, o fortalecimento recente de ambos os países frente ao cenário das relações internacionais da atualidade é um dos grandes motivos para a aproximação dos mesmos. Os dois são considerados países emergentes e já figuram entre as 10 maiores economias do mundo. A proximidade conseguida através dos BRICS foi de grande impacto também para o fortalecimento bilateral entre nosso país e a Rússia.

7. Vejo que o gosto pela Rússia não fica somente na sua pesquisa. O que mais gostaria de fazer naquele país caso viajasse até lá?

R: Desde antes da Universidade sempre tive grande interesse pelos povos eslavos. Sua história, sua arquitetura, etc. Tendo isso em mente, tenho muita vontade de conhecer não apenas a Rússia em si, mas todos os países que possuam a cultura eslava. Quando eu viajar pra lá tenho certeza que vou querer visitar todas as construções regionais que eu puder. Quero conhecer o Palácio do Inverno em São Petesburgo e a Praça Vermelha em Moscou.

8. Apesar de ser centrado, você faria algo inusitado para fazer um tão sonhado intercâmbio? Caso sim, o que seria?

R: Não sou tão centrado assim (risos), mas eu sem dúvida trancaria a Universidade se fosse necessário (antigamente eu nunca faria algo assim), venderia objetos meus ou conseguiria algum bico para conseguir renda extra e ajudar na viagem.

9. Nós já abordamos aqui nesta coluna vários países, como Suíça, Argentina, Irlanda, África do Sul, Espanha, Portugal e, mais recentemente, Itália. Desses, qual o país que mais te chama a atenção? Por quê?

R: A Irlanda é um outro país que me chama bastante atenção, sou muito fã da cultura e história céltica e um dia também vou visitar esse país.

10. Ronaldo, mais uma vez deixo aqui os meus sinceros agradecimentos. Você, com certeza, ajudou a construir esta coluna e agradeço a sua disposição em responder a esta singela entrevista.

R: Gostei muito de Participar da entrevista, Vinícius. Agradeço mais uma vez o contato e espero poder ajudar no futuro.

Quer ser um (a) entrevistado (a) também? Deixe o seu comentário e entraremos em contato!