Análise em preto e branco

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Texto sobre as questões raciais no Brasil.

 

Avanço da humanidade, pensamentos revolucionários, exposição da alma, do corpo, da sensualidade, da sexualidade. Essa última, que a todo momento deixa a sociedade a questionar-se se as pessoas que optam por sexualidades diferentes não estão deturpando ou fazendo-se ridicularizar pelos atos que demonstram à sociedade na busca imediata de aceitação. Externa-se, neste instante, o critério do universo gay, que se torna palco de análises , nas revistas e por que não nesta crônica para que se possam pontuar determinados itens que são repudiados imediatamente pelas pessoas por temores de conflitos e elucidações ou por ser mais fácil fazer de conta que o processo está resolvido.
Quando se trata do mundo gay, representado pelas cores do arco-íris, nota-se a presença contundente dos preconceitos. Essa posição da sociedade é o que impulsiona os homossexuais e lésbicas a buscarem o espaço deles. Mas, eis o primeiro questionamento: já não conquistaram? É bem verdade, que gays continuam sendo comparados a animais silvestres (não vamos baixar o nível), lésbicas a conjuntos de calçados e por este parâmetro seguem os campos semânticos nada agradáveis a esses seres humanos, frise-se. Questionar, negativamente, a sexualidade de pessoas, a essa altura do campeonato ou designá-las pelo gênero, é, no mínimo, um posicionamento ininteligente para aceitar o que por si só se completa. O lado oposto, a Igreja, algumas posições políticas, quando justificam, mascaradamente, uma tendência do universo homossexual à inferioridade, só insuflam o lado de defesa do ser humano, que perante a possibilidade de ser agredido, busca formas imediatas para defender-se de um possível ataque, físico ou psicológico. Talvez por esse fato, de auto-defesa, é que movimentos importantes como o Orgulho da Parada Gay deixem de ser reconhecidos como um movimento de protesto pela sociedade e criem a perspectiva de vermos um grande cafarnaum armado, um espetáculo circense, de bebidas, rebolados e roupas cor-de-rosa, quando os integrantes do movimento, tão quão as mulheres, na Revolução Feminista, deveriam fazê-lo, o movimento, com seriedade, para que as pessoas pudessem enxergar, que, as mesmas, eram tão normais quanto os machos, reis da selva. O resultado está aí, mulheres compõem a maioria das salas de aula nas escolas de ensino médio, ocupam posições elevadas nas áreas de trabalho e, a cada dia, majoram o caráter numa sociedade que prima pela organização, dinamicidade, mas condutas respeitosas concomitantemente.
Como querem os gays serem levados a sério se ao criarem tão rico movimento, e o é, ao invés de levarem um discurso de credibilidade, param para requebrar, vestem-se de forma extravagante, colocam garotos seminus nos trios, desejando que a senhora de família, dona de casa, o marido trabalhador, o filho, filho de uma sociedade machista, entendam o movimento com sendo uma parada de CONSCIENTIZAÇÃO? Não seria a hora de a sociedade homossexual, dotada também de capacidade de expressão, começar a demonstrar às pessoas que em todas as esferas da sociedade existem gays e lésbicas, contudo de forma ponderada, para que todo o contexto percebesse que o gay não é um prostituto ou a lésbica não é aquela que gostaria de ser homem, evidenciando que em todas as áreas de trabalho existem pessoas que nem sempre colocam a sexualidade para fora do armário, pois forçá-las a se exporem é também uma forma de ditatura, esclarecendo que gay e lésbicas podem ter comportamento normal, que trabalham, advogam, politizam, jogam futebol, apitam jogos e etc…… ? Claro que mais adiante, nesta enorme colcha de retalhos, discutir-se-á a temática da adoção, da possível união civil.
Entretanto, cada situação na hora exata para que a sociedade tenha a possibilidade de ao invés de enxergar homens bêbados e pirulitantes à frente de um trio, possa começar a analisar os gays e lésbicas pelo trabalho, pela produção, para perceberem que sexualidade não define caráter. Talvez, a partir dos esforços de ambos (sociedade e comunidade gay) , percebam que a palavra HOMO de homossexual, é prefixo que estabelece o sentido de IGUAL. Isto mesmo, que o gay e a lésbica tenham o direito de buscar o seu par de igualdade, sendo visto como IGUAL = NORMAL a qualquer ser humano na sociedade, que quer ser livre, mas que respeita o espaço dos outros. Que se encontre o ponto de equilíbrio.

 

Como querem os gays serem levados a sério se ao criarem tão rico movimento, e o é, ao invés de levarem um discurso de credibilidade, param para requebrar, vestem-se de forma extravagante, colocam garotos seminus nos trios, desejando que a senhora de família, dona de casa, o marido trabalhador, o filho, filho de uma sociedade machista, entendam o movimento com sendo uma parada de CONSCIENTIZAÇÃO? Não seria a hora de a sociedade homossexual, dotada também de capacidade de expressão, começar a demonstrar às pessoas que em todas as esferas da sociedade existem gays e lésbicas, contudo de forma ponderada, para que todo o contexto percebesse que o gay não é um prostituto ou a lésbica não é aquela que gostaria de ser homem, evidenciando que em todas as áreas de trabalho existem pessoas que nem sempre colocam a sexualidade para fora do armário, pois forçá-las a se exporem é também uma forma de ditatura, esclarecendo que gay e lésbicas podem ter comportamento normal, que trabalham, advogam, politizam, jogam futebol, apitam jogos e etc…… ? Claro que mais adiante, nesta enorme colcha de retalhos, discutir-se-á a temática da adoção, da possível união civil.

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